EMAB comemora 40 anos

A Escola dos Magistrados da Bahia – EMAB comemora 40 anos nesta quarta-feira (14), e reafirma seu legado de grande incentivadora na formação e aperfeiçoamento de magistrados, além de proporcionar conhecimento jurídico ao público externo. Ao longo de quatro décadas, serviu de grande lastro para o treinamento e capacitação de novos juízes, além de contribuir para a difusão do conhecimento jurídico no meio acadêmico e institucional do Tribunal de Justiça, inclusive com o oferecimento de cursos preparatórios para a magistratura e de pós-graduação em diversas áreas do Direito. Estima-se que mais de 100 mil alunos já passaram pela EMAB.

O diretor-geral da Escola, juiz Rosalvo Augusto Vieira da Silva, enfatiza que a EMAB proporcionou vasta contribuição na área acadêmica, na área formação e de preparação não só para os magistrados, mas também na preparação de candidatos na carreira jurídica, se destacado no cenário nacional entre as escolas associativas. “É com muita honra e orgulho que participo deste momento. O fortalecimento da EMAB é o fortalecimento da AMAB e do Poder Judiciário da Bahia. Através da Escola, muitos magistrados se formaram e se preparam para o bom exercício do seu mister”, conclui.

Ex-aluna da Escola, antes de ingressar na magistratura, a presidente da AMAB, juíza Nartir Weber, destacou a importância da EMAB no judiciário baiano, sobretudo na qualificação dos magistrados e de centenas de pessoas no meio jurídico. Ela lembrou que, nos últimos anos, o modelo de ensino foi reformulado, visando facilitar o acesso aos conteúdos oferecidos pela instituição. O método de ensino à distância, segundo ela, trouxe novas oportunidades. A Escola criou um ambiente eletrônico para aulas, o que facilitou o acesso dos magistrados, sobretudo do interior.

História – Criada em 14 de dezembro de 1982, ainda com o nome de Escola de Preparação e Aperfeiçoamento de Magistrados (EPAM), com o objetivo de fomentar o estudo do Direito, a Escola resultou de uma indicação do TJ-BA, durante gestão do então presidente, Desembargador Adolfo Leitão Guerra. Ele criou uma comissão para estudar a melhor forma de instituir a instituição, que foi coordenada pelo Desembargador Renato Mesquita.

No mesmo ano, em reunião extraordinária da Associação dos Magistrados da Bahia – AMAB, o então presidente da entidade, Desembargador Mário Augusto Albiani Alves, fez uma exposição sobre a importância da criação da Escola, mostrando a necessidade e viabilidade da implantação. Na oportunidade, também foi apresentado o regulamento da nova instituição. A criação da EPAM bem como o seu regulamento inicial foram aprovados. A escola mudou de nome no final de década de 90.